O grupo contará com 30 associados e já tem nome definido: Coopercicla
Um passo importante para 14 famílias ituporanguenses foi dado na noite desta quinta-feira (11), com a criação de uma cooperativa de catadores e recicladores no município. Os trabalhadores que atuavam de forma autônoma e informal na cidade, participaram da chamada pública realizada ontem na Câmara de Vereadores com o intuito de legalizar a atividade. O encontro foi registrado em ata assinada pelos participantes e agora a prefeitura dará sequência aos trâmites burocráticos.
“Essas pessoas precisam do incentivo do poder público. É isso que estamos fazendo, tendo em vista que tanto as famílias como o município serão beneficiados com a proposta. A prefeitura terá uma economia considerável, com a diminuição dos resíduos a serem encaminhados para o aterro sanitário e os trabalhadores terão mais renda, melhores condições de trabalho e vão atuar dentro da legalidade”, afirmou o prefeito Arno Zimmermann.
De acordo com o assessor jurídico da prefeitura, Edson Voigt, a administração municipal está dando todo o apoio no processo burocrático necessário para a formação da cooperativa. “O primeiro passo já foi dado. Agora faremos a homologação em cartório e após teremos uma assembleia com os associados para aprovação do estatuto e do regimento interno da cooperativa”, explicou.
A formação da cooperativa em Ituporanga também tem o apoio da Cáritas, uma entidade sem fins lucrativos de promoção e atuação social que trabalha na defesa dos direitos humanos, da segurança alimentar e do desenvolvimento sustentável solidário em todo o Brasil.
Saiba mais sobre a Cáritas:
A Caritas Brasileira é uma entidade social e jurídica sem fins lucrativos, de assistência social, ligada à CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Uma rede inspirada nos valores cristãos, que atua junto com os empobrecidos, os mais vulneráveis e excluídos, as vítimas das injustiças.
Desde 2005 a Cáritas Regional atua em Santa Catarina em diversas dioceses, entre elas Rio do Sul, onde tem atuado na prevenção de riscos e desastres ambientais, na promoção e defesa dos direitos dos grupos sociais mais vulneráveis, no controle social de políticas públicas, na segurança e soberania alimentar através de uma metodologia participativa visando o protagonismo das pessoas e comunidades envolvidas nas ações.