Centros de Educação Infantil de Ituporanga vão realizar mutirão de limpeza contra o impetigo

Centros de Educação Infantil de Ituporanga vão realizar mutirão de limpeza contra o impetigo

 

Com a confirmação de casos de lesões de pele, a princípio diagnosticados como impetigo, diretores das Unidades de Educação Infantil de Ituporanga foram orientados na manhã desta sexta-feira, dia 29. O objetivo da reunião foi repassar algumas medidas preventivas para combater a doença.

 

De acordo com as Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica à higienização ainda é o método mais eficiente. “A higiene inicia pelas mãos com a utilização do álcool em gel e segue com a desinfecção dos ambientes, incluindo berços, loucas e até brinquedos”, destaca a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Giorgia Staudinger.

 

As ações de combate serão intensificadas neste sábado, dia 30. “Iremos fazer um mutirão para limpeza dos ambientes externos e internos em todos os centros infantis que atendem crianças até dois anos de idade, que estão vulneráveis a doença. Cada unidade terá autonomia e irá conduzir os trabalhos”, destaca o secretário de Educação, Clei Geovani Souza.

 

Giorgia explica ainda que a contaminação desse vírus ou bactéria é rápida, mesmo com as temperaturas mais baixas. “As crianças ficam confinadas dentro de sala de aula em ambiente geralmente fechado por causa do frio. Aí com o contato maior com os brinquedos, os pequenos levam à boca e através da saliva a doença pode ser transmitida”, explica.

 

Em Ituporanga, cinco casos estão confirmados e sendo acompanhados pela Vigilância Epidemiológica.

 

RECOMENDAÇÕES


A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) avalia o surto que se alastrou no Estado. Há dúvidas se os casos de impetigo podem ser catapora ou até mesmo varicela.

 

A Dive orienta as pessoas que tiverem lesão de pele que precisam ser encaminhadas para avaliação e tratamento adequado. As crianças que apresentem alguma característica dessa doença devem ser afastadas da escola até que todas as lesões estejam curadas.

 

Os pais receberão através das agendas, informações de como devem proceder se houver suspeita. “Criança doente precisava ficar em casa, será exigido atestado médico, pois somente este profissional vai definir o tratamento”, acrescenta a enfermeira da Vigilância Epidemiológica.